Advogados se juntam em abaixo-assinado contra o terror e pela paz

Movimento condena veementemente os atos terroristas realizados pelo Hamas e possui mais de 3 mil assinaturas

Desde o início de outubro, o grupo terrorista Hamas está envolvido em um conflito com o Estado de Israel, que já custou a vida de aproximadamente 9.500 pessoas. Hospitais e escolas têm sido alvo de bombardeios, resultando na morte de centenas de pessoas inocentes.

Por conta disso, grandes nomes da advocacia no Brasil criaram um abaixo-assinado convocando os principais líderes do país para que, além de condenarem toda e qualquer forma de terrorismo e preconceito, também tomassem medidas para a libertação de reféns mantidos pelo grupo Hamas.

Esther Flesch, sócia do Miguel Neto Advogados, eleita uma das advogadas Mais Admiradas em seis edições do anuário ANÁLISE ADVOCACIA, foi uma das advogadas responsáveis pela assinatura da primeira versão do manifesto. Exclusivamente para a Análise Editorial, ela comentou sobre como o abaixo-assinado surgiu e a importância desse movimento.

“A ideia desse abaixo-assinado foi uma união, primeiramente, dos maiores escritórios do país, como Miguel Neto, Mattos Filho, TozziniFreire, entre outros. E é de extrema relevância e importância, porque não podemos simplesmente observar todo o cenário que está acontecendo, com crimes gravíssimos sendo cometidos, e não nos posicionarmos, seria algo inimaginável”, explicou Esther.

Atualmente, a meta é alcançar 2.500 assinaturas, porém, até a data desta publicação, 30, mais de 2.010 já fizeram a sua parte. E não apenas os advogados devem se manifestar, para Esther, “todos aqueles que repudiam a guerra e os atos violentos que ela provoca, devem fazer parte do processo.”

“A guerra começou com um ato de barbárie, e isso, na minha visão, deve unir a todos, independentemente da religião que se pratique. É nossa obrigação como ser humano se posicionar contra tudo que vem acontecendo”, completou a advogada.

Sobre os próximos passos que podem ser tomados, Esther frisou a responsabilidade dos líderes e governantes, para que façam o trabalho de repudiar e, ao mesmo tempo, providenciar a liberdade. “Pensando do ponto de vista prático, nós estamos geograficamente distantes dos problemas que estão ocorrendo, mas isso não nos impede de lutar contra os mesmos problemas que acontecem aqui no Brasil.”

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Publicado por Análise

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